Embora a grande mídia preveja isolamento político do presidente Jair Bolsonaro, a bancada evangélica mantém-se em fiel apoio ao mandatário do Palácio do Planalto.
Há entre parte dos deputados e senadores evangélicos a percepção de que Bolsonaro se equivoca no tom de suas declarações, visão que é compartilhada por de seus principais aliados fora do governo, o pastor Silas Malafaia.
Foto: Bancada Evangélica/Reprodução
“A fala dele deve ser muito melhorada. Ele tem que se manifestar de maneira mais incisiva mostrando as posições do governo para proteger idosos, doentes, etc. Não acho que uma fala pejorativa ajuda. Agora, acho que ele está certo”, afirmou Malafaia em entrevista recente.
Da mesma forma, a bancada evangélica concorda com o conteúdo das mensagens do presidente, incluindo a proposta de distanciamento social e quarentena vertical, que propõe cuidados especiais de prevenção do novo coronavírus ao grupo de risco.
Artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo relatou que o afilhado político de Malafaia, deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ), um dos líderes da bancada evangélica, avalia que a condução de Bolsonaro na crise até aqui por “não abala em nada a relação com o presidente”.
“Ele tomou decisão de risco”, acrescentou Sóstenes, referindo-se ao alerta feito pelo presidente em relação aos riscos de colapso econômico.
Outro ponto que agradou os parlamentares da bancada evangélica foi a edição do decreto presidencial classificando as igrejas como um dos setores essenciais durante a quarentena. O gesto foi visto como um sinal de boa vontade de Bolsonaro.
A Justiça Federal de Duque de Caxias chegou a suspender a medida, mas o TRF-2 derrubou a decisão liminar que havia sido tomada por um juiz substituto, restaurando os efeitos do decreto presidencial.
Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Gospel Mais.