A ação da Polícia Civil inutiliza mais de 1,5 milhão de unidades de artefatos ilegais em pedreira de Salvador
Mais de 1,5 milhão de unidades de fogos de artifício clandestinos foram destruídas nesta quinta-feira (10), em Salvador, durante ação da Polícia Civil da Bahia, por meio da Coordenação de Fiscalização de Produtos Controlados (CFPC). A operação foi realizada em uma pedreira localizada no bairro de Valéria e integra as fases finais da Operação Em Chamas 2025, voltada à repressão do fabrico e comércio irregular de pirotécnicos no estado durante o período junino.
A destruição ocorreu de forma técnica e controlada, com o apoio de uma empresa especializada, parceira da CFPC, responsável pela segurança operacional das explosões. O material inutilizado foi apreendido em fiscalizações realizadas nos municípios de Salvador, Lauro de Freitas, Simões Filho, Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu, Cruz das Almas, Alagoinhas, Serrinha e Feira de Santana. Uma nova etapa está prevista para a próxima semana, quando será destruído o restante dos artefatos recolhidos.
De acordo com o coordenador da CFPC, delegado Arthur Gallas, a iniciativa tem como foco a preservação da segurança pública. “Todo o material foi periciado pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT), e os laudos indicaram a instabilidade dos artefatos, o que justificou a necessidade imediata de destruição. O ambiente foi preparado especialmente para essa finalidade. As explosões ocorreram de forma segura, controlada e com acompanhamento técnico. Nosso objetivo é evitar que esses produtos retornem ao mercado e coloquem vidas em risco”, destacou.
A Operação Em Chamas 2025 resultou na maior apreensão de fogos de artifício já registrada desde a criação da força-tarefa. Ao longo de quatro fases realizadas no mês de junho, foram recolhidas cerca de 2,5 milhões de unidades de artefatos irregulares em diversas regiões do estado. A ação, iniciada antes do período junino, contou com o apoio do Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic), Delegacia do Consumidor (Decon), Procon-BA, Codecon, Corpo de Bombeiros, Exército Brasileiro, Conselho Regional de Química (CRQ), Ibametro e Departamento de Polícia Técnica (DPT).
Fonte
Pedro Moraes / Ascom PCBA