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Secretaria da Saúde esclarece casos da doença do peixe em Alagoinhas

A Vigilância Epidemiológica de Alagoinhas recebeu uma notificação, na última quinta-feira (19), informando que três munícipes foram acometidos com Síndrome de Haff em razão do consumo do peixe badejo.

Todas as providências no que tange à investigação epidemiológica sanitária foram tomadas de imediato.

Em relação ao estado de saúde dos pacientes, a mulher já recebeu alta médica; um homem está em observação na enfermaria do Hospital São Rafael; e outro homem encontra-se estável sob cuidados na Unidade de Terapia Intensiva do mesmo hospital, após apresentar os sintomas de Haff.

 

Foto: Ilustrativa

 

A Secretaria Municipal de Saúde alerta para os cuidados no consumo de peixes (tambaqui, badejo, arabaiana) e crustáceos (lagosta, lagostim, camarão) com estado de conservação duvidoso. Quando o peixe não é acondicionado da maneira mais adequada, ele cria uma toxina sem cheiro e sem sabor que pode provocar a destruição das fibras musculares esqueléticas e liberar elementos no sangue, ocasionando danos no sistema muscular e em outros órgãos como os rins.

 

Os sintomas podem aparecer entre 2 e 24 horas depois do consumo de peixes e crustáceos mal conservados. Ocorre extrema rigidez muscular de forma repentina, dores musculares, dor torácica, dificuldade para respirar, dormência, perda de força por todo o corpo e urina cor de café porque os rins tentam limpar essas impurezas.

 

A SESAU recomenda não consumir peixes e crustáceos cuja origem, transporte ou armazenamento sejam desconhecidos. Ao sentir dores musculares e apresentar urina cor de café após o consumo de peixes ou crustáceos, deve-se procurar imediatamente uma unidade de saúde.

 

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Secretaria de Saúde de Alagoinhas, Vigilância em Saúde