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Conflito entre Israel e Hamas entra no segundo dia

Mais de 600 mortos foram registrados

O conflito entre Israel e o Hamas está em seu segundo dia, com um balanço oficial indicando que 620 pessoas morreram, incluindo 300 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia, além de milhares de feridos.

Durante esta madrugada, novas explosões foram registradas na Faixa de Gaza, intensificando-se ao amanhecer. Militares israelenses afirmaram que ataques foram lançados contra o norte de Israel a partir do Líbano, reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que alegou agir em “solidariedade” ao povo palestino, mirando três posições militares israelenses na região das Fazendas de Shebaa, território ocupado por Israel desde 1967.

No sábado, o Hezbollah já havia anunciado seu apoio ao ataque do Hamas contra Israel e declarado estar em contato direto com líderes de grupos de resistência. As forças armadas de Israel responderam ao ataque do Hezbollah, afirmando que um drone atingiu um posto do grupo na fronteira com o Líbano.

Foto: Reprodução / Globo News

As forças israelenses continuam uma operação em oito áreas nos arredores da Faixa de Gaza, no sul do país, incluindo um complexo que, segundo alegações, era usado pela inteligência do Hamas. Enquanto isso, o Hamas divulgou um comunicado afirmando que seus integrantes continuam engajados em “lutas ferozes” dentro de Israel.

O novo episódio de conflito teve início quando o Hamas lançou um ataque surpresa contra o território israelense no sábado, resultando em um dos maiores ataques que Israel enfrentou nos últimos anos. Israel declarou estado de guerra em resposta ao ataque, com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarando: “Estamos em guerra e vamos ganhar.” No mesmo dia, Israel realizou bombardeios na Faixa de Gaza, direcionados a locais associados ao Hamas, resultando em um alto número de feridos, incluindo 326 em estado grave, de acordo com o Ministério da Saúde de Israel.

O conflito entre Israel e Palestina tem raízes que remontam décadas atrás, tendo assumido sua forma moderna em 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados na Palestina, um judeu e um árabe, sob mandato britânico. Israel foi oficialmente reconhecido como um país no ano seguinte, mas desde então, a região tem sido marcada por uma disputa persistente por território.

Vários acordos e iniciativas internacionais foram empreendidos ao longo dos anos na tentativa de estabelecer a paz na região, no entanto, esses esforços têm enfrentado dificuldades significativas e, até o momento, não resultaram em uma solução duradoura para o conflito. A questão territorial continua sendo um ponto de tensão central, e os desafios políticos, econômicos e humanitários que surgem desse conflito de longa data ainda persistem.

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Sociedade Online