O vereador de Salvador, Cezar Leite (PL), usou as redes sociais na noite desta quinta-feira (11) para se manifestar contra a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, descrevendo o momento como “um dia triste para o Brasil, e para o fim do Estado Democrático de direito”.
“Meus amigos, hoje é um dia triste para o Brasil, o fim do Estado Democrático de direito, porque não houve julgamento, houve uma inquisição contra o presidente Bolsonaro, membros do governo e patriotas. Quem defende a democracia, Constituição Federal, o devido processo legal, jamais pode concordar com tudo que tá acontecendo”, disse.
O vereador traça paralelos internacionais preocupantes, afirmando que no mundo todo estão matando e caçando lideranças de direita.
“Tentaram matar o Trump, mataram ontem o Charlie Kirk, o Uribe e hoje prendendo o Bolsonaro. Mas nós estamos nas ruas desde 2013 e não vamos sair. Porque o guerreiro permanece na luta. Ele permanece na luta e só sai quando tem paz, quando tem tranquilidade com sua família, entes queridos. E nós estamos na guerra e vamos continuar na guerra bradando, falando, gritando nas ruas para que o Brasil realmente tenha a sua liberdade, porque nós não aceitamos a ditadura hoje imposta no nosso país”, disparou o parlamentar.
A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, sentenciado a 27 anos e 3 meses de prisão pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), não encerra o debate, mas o intensifica. A parcialidade da corte está sendo questionada pelos bolsonaristas e por alguns juristas. As dúvidas sobre a imparcialidade judicial giram em torno da composição da turma e das relações prévias de seus membros.
O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, é descrito como desafeto público de Jair Bolsonaro. A Primeira Turma foi presidida pelo ministro Cristiano Zanin, que já atuou como advogado do presidente Luis Inácio Lula da Silva, principal adversário político de Bolsonaro. Além disso, o ministro Flávio Dino é outro nome questionado, tendo sido ministro da justiça no atual governo Lula e autor de duros ataques a Bolsonaro em período de campanha. A corte também conta com os ministros Carmem Lúcia e Luiz Fux.