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Movimento Juntos Somos Mais Fortes da Polícia Civil da Bahia visita Alagoinhas

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O Movimento Juntos Somos Mais Fortes da Polícia Civil da Bahia, composto por Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, chegou em Alagoinhas na manhã da última quarta-feira (19).

⠀Foto: Divulgação/Sindipoc

O Movimento tem por base a reclassificação salarial destes profissionais, que tiveram a exigência de ingresso na carreira somente por nível superior, mas nada mudou em relação ao salário, que continua na faixa de salários de carreiras com ingresso de nível médio.

Uma injustiça que já perdura 12 anos e que, segundo seus dirigentes, não há mais como esperar assistindo a inércia do Estado.

Os Policiais Civis cumprem um papel fundamental com a investigação criminal. São os protetores da liberdade do indivíduo dentro de um processo feito com justiça e idoneidade.

São os que recebem a sociedade para suas queixas diuturnas.

Há uma responsabilidade e complexidade nesta função investigativa que só funcionará para todos se remunerada de modo compatível com a sua importância.

Estes profissionais se cansaram de ser tratados como última ratio e, em Alagoinhas, o movimento refletiu este sentimento de BASTA. Os policiais mostraram mais do que nunca união e discurso coeso.

O movimento contou com a reunião de mais de 60 policiais que não vieram só da sede, mas de toda a 2ª Coorpin. Ainda os policiais aposentados prestigiaram o movimento, o que o tornou grande e, mais que isso, emocionante.

Imbuídos do sentimento de sair do ostracismo, os policiais civis da 2ª Coorpin levantaram a bandeira do Movimento, que quer negociar com o Governador até o final deste ano. Encontrando mais uma barreira, as consequências podem ser desastrosas para o nosso Estado. Haverá um caos institucional.

Nas palavras de um depoente emocionado do movimento “eu não quero o bico, o meu sustento eu devo tirar daqui. Esta é a minha vida, esta é a minha profissão”.

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, com Sindipoc