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Petrobras aumenta processamento de petróleo do pré-sal em suas refinarias

A Petrobras está aumentando de forma sustentável a parcela de petróleo do pré-sal utilizado nas suas refinarias, em consonância com as demandas e oportunidades do mercado nacional e internacional. Entre janeiro e abril de 2021, cerca de 55% do petróleo refinado teve origem no pré-sal brasileiro. Nesse período, a companhia ultrapassou a marca de 1 milhão de barris diários processados de petróleo do pré-sal. Há 5 anos, os óleos do pré- sal representavam apenas 27% do volume de petróleo processado nas refinarias. (Foto ilustração)

Os petróleos do pré-sal apresentam um alto rendimento de derivados médios, ou seja, a partir de um mesmo volume de petróleo do pré-sal, quando comparado a um petróleo do pós-sal, é possível produzir mais QAv (Querosene de Aviação) e Diesel, derivados de maior valor agregado. Outro aspecto positivo do petróleo proveniente do pré-sal é a alta parafinicidade, característica química que faz com que o Diesel produzido tenha qualidade superior. Além disso, os petróleos do pré-sal possuem baixo teor de enxofre, contribuindo para uma atividade de refino mais sustentável e para a produção de derivados de baixo teor de enxofre, como o Diesel S-10 e o Bunker.

“As excelentes características do petróleo do pré-sal nos permitem gerar valor para a companhia não apenas com a exportação, mas também com o processamento em nossas refinarias, tendo sempre a garantia de que estamos capturando as melhores oportunidades do mercado. O aumento do processamento nacional do petróleo do pré-sal também possibilita atender à demanda por produtos de maior qualidade”, explica o diretor de Refino e Gás Natural, Rodrigo Costa.

O aumento da proporção de petróleo do pré-sal na produção total da Petrobras e a valorização dos derivados produzidos a partir dele, levam ao aumento da parcela deste petróleo nas refinarias da Petrobras. A decisão entre refinar mais petróleo ou exportar, e qual petróleo utilizar nas unidades da companhia, considera diversas variáveis, como disponibilidade dos ativos, as características de cada óleo, seu preço e o preço dos derivados no mercado nacional e internacional. A escolha é feita buscando o melhor resultado econômico para a Petrobras. (AB)

 

Da Redação- Luciano Reis Notícias, via Bahia na Política